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31/12/09

AS vacanças acabaram-se!

Foi bom, excelente! Engordei cerca de 40kg, mas não me queixo. O meu rabo é que pronto, lá vai tendo alguma dificuldade de locomoção.
Para quem ainda não percebeu, fui para França passar esta época natalícia que eu nem ligo assim muito. É verdade, choquem-se! Não ligo mesmo. Na verdade, ligo se a comidinha for boa. E este ano foi mesmo. Nada de bacalhau nem de azeite. Parece que lá por terras de Napoleão o marisco faz a festa. Les huîtres, par example!
Oh mon Deus! Terei eu apanhado já esse vírus, aquele que ataca principalmente no mês de Agosto, o "emigrantês"? Já estou a misturar as duas linguas, mas sempre de uma maneira muito chique! Na verdade, este acontecimento é toda uma ciência, à qual se dá o nome de frangolês. Tenho a agradecer ao meu primo Luís pela introdução que me deu a esta nova língua, que me despertou bastante interesse.
Bem, mas remetendo-me ao início, à viagem. Tenho três palavras: neve,neve,neve! A Espanha era todo um manto branco! Uma imagem belíssima a reter, para ser sincera. Se eu soubesse, tinha levado a minha tenda e tinha acampado lá no meio. Um género de "Faça você mesmo as suas férias na Sierra Nevada!". Não tenho mais nada a acrescentar da viagem, dado que este tempo foi o único em que estive acordada.
Chegada à França, deparo-me com vestígios de neve e uma lareira quentíssima à nossa espera (sim, levei a famelga toda atrás...). Penso que posso descrever estas férias (tirando a parte estúpida de ter estudado para os exames) em duas palavras: comer e beber!!
Levo, contudo, a tristeza de saber em que país vivemos. Quando nos deparamos com a vida no campo francês, apetece-nos arrancar os cabelos só de pensar que a nossa vida na cidade não tem nem metade da qualidade de vida. Em quase tudo nos passa a França. No desenvolvimento económico, na qualidade de vida, no controle e na ordem à população, para que a vida corra ordeiramente e com naturalidade. Quase que conseguimos idealizar uma vida lá. A verdade, verdade verdadinha, é que quando cheguei a Lisboa, quando senti Lisboa, fiquei verdadeiramente feliz por ser portuguesa.

Da França levo todos os sorrisos, todos os beijos do Estéban e do Nicolá, todos os abraços do Tomás, todas as alegres risadas com os meus tios e o calor que emanou da simpatia do meu primo Luis e da minha prima Magalie!


E sim Otário, prometo que 2010 trará novidades a este blogue.. que a brincar a brincar, já existe à três anos!



FELIZ ANO NOVO!